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Arte & Teatro - Margaridas e Monet






Ola Daisies,


Decidi essa semana fazer uma homenagem ao blog em si e todos os seus leitores, trazendo para nós um pouco mais de conteúdo cultural.

O nome do blog trás em seu título a força e a adaptação, não apenas feminina, mas humana, sem impor limites, uma vez que temos diversas Margaridas (Daisy em inglês - Daisies no plural) na natureza, apesar de serem delicadas, se adaptam a diferentes tipos de solo.


Margarida vem do Latim e significa “pérola” e Daisy é uma forma alterada da frase “day’s eye” que significa “olho do dia”. Essa tradução por sua vez se encaixa perfeitamente na identidade da flor visto que suas pétalas se fecham durante a noite e voltam a se abrir ao nascer do sol.

Por isso hoje abordo tanto a definição da palavra e a origem desta quanto sua referência artística.


Na foto de capa do artigo, é lhes apresentado à pintura “Vase Of Flowers” de Claude Monet, essa foi criada em 1882, qualificada como uma obra impressionista. E podemos ver na tela várias margaridas. Coincidência? Suponho que não!


Claude Monet, francês nascido em 1840, fora um dos maiores nomes da escola impressionista, sendo ele mesmo o motivo da criação desse estilo quando sua obra “Impressão, Nascer do Sol” fora criticada por retratar a “impressão” e não a realidade.

O termo, uma vez usado pejorativamente, tornou-se usual, fazendo do pintor o chefe da Escola Impressionista.


Singela opinião de quem vos escreve, podemos crescer e nos tornar referências a partir de críticas que a princípio são formadas para nos prejudicar.


Voltando à história do artista, Monet nascera em Paris e era filho de um modesto comerciante e recebera incentivo artístico de sua tia Marie-Jeanne Lacadre, uma amante da pintura.

Aos 15 anos de idade, já era conhecido regionalmente por fazer e vender caricaturas.

O interesse de Monet pela luz e pela cor teve influência nas gravuras japonesas de Hokusai e na pintura de Eugène Boudin, que o incentivou a praticar a pintura ao ar livre e se tornar um pintor paisagista, pouco comum na época.

Entre 1859 e 1860, apesar da insistência da família, recusou-se a ingressar na Escola de Belas Artes e preferiu visitar os locais frequentados pelos inovadores da época. Passou a trabalhar na Academia Suíça, onde se tornou amigo do ainda estudante, Camille Pissarro. Em 1861, o serviço militar na Argélia interrompeu a experiência.


Em 1862, depois do serviço militar, Monet voltou a Paris para estudar no ateliê de Charles Gleyre, onde conheceu Renoir, Fréderic Bazille e Alfred Sisley. Levava uma vida nômade e de frequentes dificuldades, apesar do sucesso do retrato de sua amante Camille Doncieux, e o quadro “A Varanda à Beira Mar Perto do Havre”, de 1866.


No verão de 1869, Claude Monet e Auguste Renoir se instalaram no balneário de Bougival, uma pequena comunidade localizada na margem esquerda do rio Sena, onde produziram uma série de telas consideradas como os primeiros exemplos do estilo que posteriormente seria denominado de “Impressionista”.



Os quadros produzidos ao ar livre retratavam a natureza, tudo com pinceladas largas que iam de encontro à tradição acadêmica da época. É desse período a tela Banhistas de Grenouillière.


Para fugir da guerra franco-prussiana, como a maioria dos artistas, Monet, sua esposa Camille Doncieux e o filho, refugiaram-se em Londres, onde junto com Pissarro conheceu o marchand Paul Durand-Ruel, mais tarde seu agente.


Em 1872, Monet retornou para a França e instalou-se em Argenteuil, um pequeno povoado no subúrbio de Paris, cercado de campos, nas margens do Sena, onde as belas paisagens serviram de inspiração para numerosas obras, entre elas, Regata em Argenteuil.


Foi em Le Havre, onde a luz do amanhecer e seus reflexos sobre a água o inspiraram para a elaboração da tela “Impressões, Nascer do Sol”, onde usou a típica pincelada “interrompida”.

E foi na primeira exposição no estúdio parisiense do fotógrafo Félix Nadar, organizado por pintores que partilhavam algumas técnicas e certos temas, que a tela fora criticada, como explicado no começo da matéria.


Apesar do sucesso de algumas obras, Monet vivia em dificuldade financeira. Entre 1874 voltou para Argenteuil quando recebeu ajuda de Pissarro. Em uma casa alugada, ele pintava flores plantadas por ele, retratos de Camille e dos amigos. Recebia visita de vários pintores e essa época foi o período mais fértil do Impressionismo.

Claude Monet morreu com graves problemas na visão, em Giverny, França, no dia 5 de dezembro de 1926, deixando seu talento como presente à humanidade.

Até a próxima semana.

Ella Claire.


Fonte- eBiografia


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